Exercício para Acuidade Sensorial [1]
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Esse exercício é para duas pessoas – "A" e "B". O trabalho de "B" é observar "A". Para simplificar a discussão, vamos supor que "A" é homem e "B" uma mulher.
1. "A" fecha os olhos e pensa em alguém que ele não gosta.
2. Enquanto "A" pensa sobre essa pessoa, "A" começa no topo da sua cabeça e lentamente move a sua atenção para baixo pelo próprio corpo notando qualquer reação fisiológica ao pensar sobre essa pessoa. Por exemplo: "A" pode perceber a tensão em torno dos seus olhos, uma dor em seu ombro ou uma sensação de peso no estômago. Enquanto "A" estiver examinando o seu corpo, ele diz a "B" o que está observando.
3. Assim que "A" terminar de descrever o que ele observou, "B" diz ao "A" o que ela observou. Por exemplo, ela pode ter observado os olhos de "A" bem fechados, um rubor vermelho no pescoço, a respiração muito superficial, a contração de um dedo da mão direita, uma mudança no tom de voz ou uma energia se afastando para longe de "A".
4. Assim que o passo 3 estiver concluído, "A" estica o corpo e/ou olha ao redor da sala -- isso é chamado de quebra do estado [3] e limpa a mente das representações internas [4] da pessoa de quem ele não gosta.
5. "A" fecha os olhos e repete os passos 2 e 3 enquanto pensa em alguém de quem ele gosta.
6. Quebra o estado [3] se esticando e/ou olhando pela janela.
7. "A" pode se surpreender com as diferentes reações internas que teve entre pensar em alguém de quem ele não gosta e de alguém que ele gosta. Ele também pode ficar surpreso pelas reações das quais não estava consciente [5] e que "B" descreveu a ele. Como resultado desse exercício, "A" pode descobrir que ele realmente sinaliza os seus sentimentos/pensamentos aos outros, mesmo que seja em um nível inconsciente [6].
8. "A" escolhe uma das duas pessoas sobre quem ele pensou antes e não diz a "B" quem é. Ele fecha os olhos e pensa nessa pessoa.
9. Pelo que ela observou antes, "B" diz a "A" sobre quem ele estava pensando. Quase como mágica!
Cuidado
Para ter acuidade sensorial [7], nos mantemos fiel ao que temos visto, ouvido, sentido, cheirado ou provado. Nós não projetamos uma opinião ou palpite.
A leitura da mente pode, potencialmente, nos colocar em apuros. Considere alguém que está com raiva versus alguém que está muito determinado e focado em conseguir fazer algo. Os sinais externos podem ser bastante similares. Se perguntarmos à pessoa que está determinada porque ela está com raiva, ela pode de fato ficar com raiva com a gente por fazer um julgamento errôneo sobre ela.
O exercício acima é de Roger Ellerton PhD e está em: http://www.renewal.ca/nlp14.htm [8]