Socorro professor(a), preciso aprender!

Livro do Mês - Outubro de 2012

Capa do Livro

Socorro professor(a), preciso aprender! - Uma nova abordagem sobre o ensino e a aprendizagem

Golfinho nasceu sob o signo da educação. Desde que os modelos que constituem a PNL descrevem como o cérebro humano funciona, eles têm sido usados para ensinar a fazê-lo funcionar melhor. Isso explica o sucesso editorial do Portal, e os mais de 10 milhões de leitores em seu 16 anos de existência. A PNL, entende Golfinho, não é um instrumento de diagnóstico, mas um modelo para ser aplicado, ensinado e vivenciado de forma experimental. Não se alimenta de teorias, mas de pressupostos.

"PNL na Escola" é a sessão que, frequentemente, recebe a atenção da editoria de Golfinho. Professores, educadores, brasileiros e estrangeiros, dão regularmente sua contribuição à página diante das dificuldades que a educação, familiar e formal, vem atravessando – principalmente por falta de ferramentas lúdicas, que motivem a geração computador a se educar, linguística e comportamental. O estado atual, caotizado, impede clareza na transformação de sonhos em metas pessoais enriquecedoras, socialmente válidas.

A página "Livros para Aprendizagem e Educação" também disponibiliza mais de trinta títulos de obras de fundamental importância para aprimorar a educação e aprendizagem.

Assim, Golfinho, anuncia, com prazer, um novo livro, de autor brasileiro, que apresenta "uma nova abordagem sobre o ensino e a aprendizagem", subtítulo de "SOCORRO, professor(a), preciso aprender!"

O autor, Renato Cesar Bini, há anos vem desenvolvendo trabalhos na área de recursos humanos com técnicas de Programação Neurolinguística. Consultor e conferencista é, além disso, músico, violonista clássico, compositor, e autor de uma quase dezena de livros, a maioria na área de PNL.

Editado pela CEITEC Editora, Florianópolis, este "Livro do Mês" de Golfinho, em suas quase 100 páginas, apresenta dezenas e dezenas de ferramentais que facilitam, ao professor e ao aluno, recuperar valores perdidos, transmitir e vivenciar ludicamente a aprendizagem. Afinal de contas, como alerta heuristicamente Renato Bini: "onde está diferença entre aprender um jogo de videogame, uma atividade esportiva e estudar matemática?"

A diferença que faz a diferença o leitor encontra lendo o livro. Aprendendo a colocar cada coisa em seu lugar, ou seja, aprendendo os Níveis Neurológicos, ensinando pela ordem de influência: Espiritualidade (Qual o seu objetivo de vida) ---> Identidade (Quem eu sou) ---> Crenças/Valores (Porque fazemos o que fazemos?) ---> Capacidade (Como fazemos o que fazemos?) ---> Comportamento (O que fazemos?) ---> Ambiente (onde e quando realizamos).

No capítulo 4, o cérebro linguístico, com uma belíssima frase de Charles Chaplin, configurando o contexto, "Nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele se encontram todos os segredos, inclusive o da felicidade", -- Bini compara o cérebro com um computador, e palmilha pela "sintaxe mental" para gerar em você facilidade de acesso aos paradigmas, mapas, filtros de percepção, E como programá-los e/ou reprogramá-los. "Cada pessoa tem uma estrutura psicológica e padrões de comportamento para aprender. Se o(a) professor(a) não ensina dentro desses sistemas de aprendizagem, o(a) aluno(a) terá dificuldade de aprender". Um dos nós górdios da questão, esmiuçado, avaliado. Em linguagem simples, precisa.

Simplicidade e criatividade são características do livro: "Não somos o que repetidamente fazemos. Excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito". Aristóteles, clássico e moderno, inserido perfeitamente na pós-modernidade pela habilidade didática do autor, músico e professor. E Platão. E Einstein. Todos inseridos em benefício de uma geração sem (até agora) raízes...

"Como os alunos aprendem", sexto capítulo, tomamos conhecimento de nossa neurofisiologia. E dos perigos de nossos amuletos, geradores de deformações psicológicas. As restrições de percepção: a neurológica, a social, as generalizações, deleção, distorções, limitação individual. Os canais de percepção: em poucas linhas, com concisão, um belo aprendizado: ver, ouvir e sentir. E como usar.

Mark Twain nos dá o contexto do sétimo capítulo, aprender a aprender: "Se as pessoas aprendessem a falar e a andar como aprendem a ler e a escrever, todo mundo seria manco e gago". As gagueiras de nossas escolas! Bini, ladeado por Bandler, vai esmiuçando novos caminhos, flexibilizando nossas inflexibilidades.

No oitavo capítulos, agora alfabetizados pela dinâmica professoral de Renato Cesar Bini, principiamos a leitura da cartilha de soluções poderosas, baseada na leitura: cada pessoa (aluno) é única; cada um faz a melhor escolha que lhe é disponível; não existe fracasso, apenas resultados; há uma intenção positiva em cada intenção do aluno; o significado da comunicação é o seu resultado; todo problema tem solução; quanto maior a flexibilidade de pensamento e comportamento, maiores as chances de sucesso; mente/corpo fazem parte do mesmo sistema.

Conseguiu entender Joãozinho?

O personagem com quem o autor dialoga nos diversos capítulos agora está motivado e surpreso com a dislexia do autor, excelente conferencista, compositor e músico. E está, Joãozinho, preparado para as dores e prazeres da aprendizagem: ressignificar as dores, e ancorar os prazeres. E certificado para receber a mensagem solidária de Bini: compartilhe a sua paixão, e que Deus lhe abençoe.

Obra de leitura agradável, de sensata leveza, que dá ao professor, aos pais, aos alunos, instrumentos fundamentais de acesso à ecologia do comportamento e da aprendizagem.

João Nicolau Carvalho, professor universitário, Trainer em PNL*