Pesquisas sobre PNL

Escrito por: 

Publicado em: 

sex, 17/08/2012

Muitas vezes me questionam se existe alguma pesquisa acadêmica "científica" que respalde a PNL. Existem algumas notícias boas e outras ruins.

Primeiro as notícia ruins…

(Se você não gosta de notícia ruim, fique a vontade para ignorar ou pular esta sessão.)

A maior parte das pesquisas realizadas diretamente sobre os conceitos da PNL foi feita nas décadas de 1980 e 90; pouco ou nada foi feito nessas últimas décadas. Em sua grande maioria, os estudos que foram feitos concentraram-se no conceito do sistema representacional primário -- em que a pessoa é basicamente visual, auditiva ou cinestésica -- ou no impacto de acompanhar os predicados sensoriais no rapport.

Há um problema com isso. Originalmente, Bandler e Grinder introduziram a ideia de um sistema representacional primário como uma ferramenta para o ensino na década de 70, ao direcionar a atenção para os predicados sensoriais e para as pistas de acesso visual das pessoas. Logo depois disso, eles chamaram a atenção para o fato que a ideia de um sistema representacional primário era uma simplificação deliberada e grosseira, só verdadeira em parte no contexto de um determinado problema. Apesar disso, naquela época, a maior parte das pesquisas, supostamente "sobre a PNL", foi feita na tentativa de verificar ou refutar esse conceito.

Como aqueles com significativo treinamento em PNL já sabem, se a pessoa tem ou não um sistema representacional primário não é de forma alguma fundamental para a área da PNL. Nós nem sequer o mencionamos em nosso livro "A Essência da Mente" ao introduzir a PNL para as pessoas porque não o consideramos útil ou importante. Na realidade o sistema representacional primário não tem nada a ver com a eficiência dos métodos de PNL de que dispomos para conseguir resultados para as pessoas que querem mudanças em suas vidas. Quando eu me sento com alguém para realizar uma sessão, não me lembro de alguma vez ter me perguntado: "Qual é o sistema representacional primário dessa pessoa?" Não é uma pergunta útil a ser feita.

Ao mesmo tempo, é conveniente, muitas vezes, perceber que canal sensorial o cliente está utilizando no momento, ou que canal sensorial está por trás do "problema". Por exemplo, pode ser conveniente perceber que os sentimentos desagradáveis de alguém resultam de uma voz interior crítica, ou perceber que muitas imagens grandes e próximas de coisas a serem feitas conduzem a sentimentos oprimidos.

A investigação do sistema representacional primário é como a história de Nasrudin procurando a chave perdida do seu carro debaixo do poste de luz "porque ali a luz era melhor", apesar de tê-la perdida num outro lugar. O sistema representacional primário foi percebido como algo "fácil" de ser pesquisado, mas os resultados desses estudos não nos dizem nada sobre a área da PNL.

Também é importante notar que os próprios estudos eram, muitas vezes, cheios de erros na elaboração da pesquisa. Os questionários usados na tentativa de avaliar o sistema representacional primário tinham perguntas confusas para serem respondidas pela própria pessoa como: "Você se enxerga como uma pessoa com sentimentos," ou "Você sente que é uma pessoa auditiva?" Como esse tipo de pergunta claramente revela, a maioria dos pesquisadores não eram treinados em PNL, não entendiam o que estavam pesquisando e nem usaram alguém treinado em PNL como consultor para revisar os protocolos da experiência. Como resultado, não houve controle da linguagem usada nos estudos, nem controle das desconcertantes variáveis não verbais, como gestos ou tom de voz.

Por exemplo, ao acompanhar os predicados visuais de uma pessoa com uma frase tipo: "Eu vejo o que você quer dizer," um tom de voz mais alto, o olhar para cima, ou um gesto apontando para o campo visual superior serão congruentes com o processamento visual, e terão mais probabilidade de resultar em rapport. No entanto, um tom de voz mais baixo, o olhar para baixo, ou um gesto com a palma da mão para cima na parte inferior do campo visual serão incongruentes, e menos propensos a conduzir ao rapport. (O processamento visual é acompanhado tipicamente por um tom de voz alta, olhar para cima e gestos apontando com a mão, enquanto o processamento cinestésico é muitas vezes acompanhado por um tom de voz mais baixo, o olhar para baixo, e gestos com a palma da mão para cima.)

Como resultado desses tipos de erros, a maioria das pesquisas foi muito pobre em qualidade. Como não é de se surpreender, há muito pouco apoio acadêmico experimental direto para a PNL. Uma comissão de pesquisa trabalhando para o Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos, em 1988, encontrou pouca, se alguma, evidência para apoiar os pressupostos da PNL, ou para indicar que ela foi eficiente como estratégia para influência social. "A PNL supõe que, ao acompanhar os movimentos oculares e a linguagem de outra pessoa, um trainer de PNL pode moldar os pensamentos, sentimentos e opiniões dessa pessoa. Não existe nenhum respaldo científico para essas pressuposições."

Em resumo, a pesquisa foi feita com perguntas erradas, por pessoas que não entendiam o que estavam tentando avaliar, ignorando variáveis linguísticas e comportamentais desconcertantes. Então é claro, os resultados foram negativos ou inconclusivos.

Embora pesquisar a PNL seja definitivamente factível, a pesquisa eficiente no campo da PNL é um desafio por uma série de razões:

A pesquisa psicológica custa muito dinheiro, o que a maioria dos praticantes de PNL não tem. Além disso, a pesquisa é geralmente ignorada se não for feita por uma instituição acadêmica reconhecida, mesmo se os controles de duplo cego e os protocolos forem impecáveis.

O foco da PNL nos parâmetros do processo sensorial torna extremamente difícil a comunicação com acadêmicos e profissionais da saúde mental, porque o foco da PNL é muito diferente do típico foco psiquiátrico no conteúdo. Por exemplo, a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), uma terapia reconhecida e que mais se assemelha à PNL (e que tem o maior apoio experimental), concentra-se inteiramente no conteúdo do diálogo auditivo interno -- as palavras que as pessoas dizem para si mesmas. A TCC ignora o volume da voz interna, a sua localização no espaço pessoal, sua direção, sua tonalidade e o ritmo, etc. Normalmente mudar esses parâmetros do processo tem um impacto muito maior na experiência do que na mudança de conteúdo, e é muito mais fácil. Isso é algo que eu explorei em detalhe no meu e-book "Help With Negative Self-talk".

Defender uma pesquisa rigorosa não tem sido fácil e encontra resistência oriunda da própria área. Os desenvolvedores originais, e inúmeros outros profissionais -- alguns deles amplamente respeitados -- disseram explicitamente que a PNL não é inerentemente verificável pela pesquisa científica. Até uma liderança amplamente respeitada disse que já que a PNL é sobre a experiência subjetiva, ela é inerentemente não testável.

Isso ignora o fato de que os sonhos -- as mais subjetivas experiências que a maioria de nós sempre terá -- foram pesquisados cientificamente por décadas. Novos exames do cérebro, via tomografia, tornaram possível fazer todo tipo de trabalho experimental sobre os eventos mentais internos, alguns dos quais nem mesmo são experiências subjetivas! Por exemplo, esses exames têm sido usados para detectar quando uma decisão está prestes a ser tomada por uma pessoa, sete segundos antes dessa pessoa se tornar consciente de que tomou uma decisão.

A falta de um apoio unificado para garantir bolsas de pesquisa na área da PNL, torna difícil a aproximação de potenciais pesquisadores. Um problema ainda maior, na minha opinião, é que muitos dos que "trabalham com PNL" têm combinado a PNL com reflexologia, clarividência, cura por cristais, aromaterapia, leitura da aura e uma série de outros métodos da Nova Era. A maioria desses métodos não faz reivindicações específicas que poderiam ser testadas pelo método científico; associar a PNL com tudo isso faz a PNL parecer apenas outro golpe do tipo fique-rico-rapidamente ou até mesmo uma seita.

Agora as boas notícias…

Todos os processos de PNL incluem resultados específicos testáveis, protocolos sistêmicos detalhados para diferentes tipos de problemas, e testes operacionais claros na experiência com base no sensorial para determinar quando um cliente alcançou seus objetivos. Além disso, muitos processos de PNL podem ser concluídos em uma única sessão de uma hora ou menos. Por causa disso, seria muito mais fácil pesquisar a PNL do que a maioria das terapias que são muito menos estruturadas e normalmente ocorrem no decurso de muitas sessões e ao longo de um período de semanas ou meses. A pesquisa científica precisa ser feita a fim de confirmar (ou negar) os vários processos e entendimentos que são normalmente incluídos no termo "PNL".

Um grupo distinto de dedicadas pessoas treinadas em PNL se uniu na criação do NLP Research & Recognition Project, em um esforço para propor, desenvolver e apoiar as pesquisas relevantes feitas por instituições acadêmicas, com o objetivo de realizar uma pesquisa de alta qualidade que realmente testasse os princípios e os métodos de PNL. Isso poderia ser muito bom para estabelecer a legitimidade dos métodos de PNL, bem como promover largamente a prática da psicoterapia. O diretor do projeto, Frank Bourke, um psicólogo clínico com um sólido conhecimento sobre pesquisas, tem sido um incansável defensor, trabalhando com pessoas da comunidade de PNL e mais aqueles de organizações governamentais e universidades, num esforço para criar trabalhos científicos. Até agora, esses esforços chegaram, por diversas vezes, bastante perto de conseguirem financiamento para trabalhos em larga escala. Isso é realmente uma prova do zelo e da persistência do Frank, porque não é fácil de passar por "situações difíceis e desagradáveis" para obter essa aprovação.

Apesar de que quase nenhuma pesquisa esteja sendo feita diretamente nos processos de PNL, há uma grande quantidade de pesquisas acadêmicas que apoiam indiretamente a PNL. Os métodos e os princípios de PNL estão sendo "redescobertos" aos pedaços em uma ampla variedade de trabalhos de pesquisas. A seguir temos alguns exemplos.

Tratamento do transtorno de estresse pós-traumático e do trauma usando dissociação.

Sofredores desses sintomas, que foram convidados a escrever sobre suas memórias traumáticas na "terceira pessoa" como se elas tivessem acontecido com outra pessoa ("Ele foi atropelado por um carro e jogado a 20 metros dentro de uma valeta na margem da estrada."), se recuperaram mais rapidamente do que o grupo de controle. Escrever na terceira pessoa requer a visualização desses eventos à distância, como se eles estivessem acontecendo com outra pessoa, uma forma de criar dissociação.

Pesquisas paralelas

Ayduk e Kross diferenciam duas formas alternativas de trabalho através de experiências altamente emocionais. Uma perspectiva autoimersa é aquela em que tentamos lembrar a experiência, ao mesmo tempo que tentamos analisá-la -- por exemplo, quando dizemos a nós mesmos: "Por que esse comentário preconceituoso me incomodou tanto?" Em contraste, uma perspectiva autodistanciada analisa a mesma experiência como se você fosse um observador, o terceiro participante, uma espécie de mosca na parede -- "Por que esse comentário preconceituoso incomodou tanto ele?" Em ambos os casos, você está tentando entender as emoções, mas quando faz isso na primeira pessoa, a força da emoção pode oprimir o entendimento.

Parece incrível que uma pequena mudança na forma de alguém analisar uma experiência dolorosa (usando ele/ela em vez do eu) possa conduzir a resultados tão dramáticos, mas a pesquisa sobre isso é sólida e clara. Em um estudo, as pessoas que, no laboratório, foram induzidas a recordarem uma experiência negativa a partir de uma perspectiva autodistanciada (por que ele/ela se sente desse jeito?) se sentiram menos angustiadas em relação a experiência uma semana depois em comparação com aquelas que também se recordaram de uma experiência igualmente negativa, porém a partir de uma perspectiva autoimersa (por que eu me sinto desse jeito?). Em outros estudos, as pessoas que espontaneamente se autodistanciaram demonstraram remoer menos sobre experiências negativas e estão menos propensas a ficarem hostis quando surgirem discordâncias.

Linhas do tempo.

A pesquisa realizada pelo Prof. Dov Shmotkin do Departamento de Psicologia da Universidade de Tel Aviv, Israel, "descobriu que a superação do trauma estava relacionada a como as pessoas organizavam a memória do seu trauma no decorrer da sua vida." Em um estudo com sobreviventes do Holocausto, o Prof. Shmotkin separou-os entre aqueles que consideravam o "Holocausto como passado" e aqueles que concebiam o "Holocausto como presente". Aqueles na categoria "Holocausto como passado" foram capazes de traçar uma linha real entre hoje e os traumas passados, permitindo assim que eles continuassem a tocar a sua vida em frente. Aqueles da categoria "Holocausto como presente" consideravam a sua experiência traumática como ainda existindo, o que indica uma dificuldade em conter o trauma dentro de um limite de tempo específico.

Motivação, resultados específicos e mudança de comportamento.

Recentemente, um site sobre pesquisas resumiu alguns estudos recentemente realizados sobre mudança de comportamento:

Nos países ricos, a tentação nunca está distante e muitos de nós se esforçam para alcançar os seus objetivos de longo prazo de moderação, dedicação e fidelidade. Uma estratégia cada vez mais popular para recuperar o controle é formar as assim chamadas intenções de implementação. Ao invés de ter uma meta vaga como comer menos ou se exercitar mais, você define nos mínimos detalhes quando, onde e como irá realizar uma determinada atividade. Por exemplo: "Na hora do almoço vou comprar um suco de laranja em vez de um refrigerante." Uma variante mais específica é elaborar um plano "se/então", como: "Se é terça-feira de manhã, então vou correr".

Pesquisas anteriores já verificaram que esses planos conduzem ao sucesso, ajudando as pessoas a viverem com mais saúde. Existem até mesmo evidências de que eles são particularmente benéficos para aqueles que tiveram sua força de vontade comprometida por danos cerebrais ou por tarefas de laboratório muito exigentes. Dois novos trabalhos foram acrescentados a esse artigo, um de advertência e o outro mais esperançoso.

Sue Churchill e Donna Jessop estudaram 323 estudantes incumbidos de comer mais frutas e verduras. Eles descobriram que as intenções de implementação ajudaram os alunos a realizar essa tarefa no decorrer de 7 dias, mas somente se eles conseguissem baixa pontuação numa medida de "urgência", como revelado pela concordância deles ou não com afirmações tipo: "Quando estou chateado, eu ajo muitas vezes sem pensar." Os pesquisadores disseram que isso indica que as intenções de implementação não podem ser uma panaceia: "Ironicamente, as pessoas que possuem habilidades de autorregulação medíocres, na medida em que tendem a agir por impulso quando angustiadas, elas que estão comprovadamente mais em necessidade de assistência para alcançar seus objetivos, no mínimo podem se beneficiar das intervenções da mudança de comportamento baseadas na formação da intenção de implementação."...

A "urgência" parece ser idêntica à "impulsividade", por isso não será surpresa se essas pessoas tiverem dificuldade em completar um plano, mesmo se estiver especificado o "quando, onde e como você irá realizar uma determinada atividade". Muitas vezes, a impulsividade pode ser diminuída pela troca da linha do tempo ou por outras intervenções que ampliem o alcance do que é atendido no presente ao reagir à tentação -- por exemplo, incluindo uma representação das consequências nas imagens das escolhas alternativas do cliente.

... Essa é a notícia de advertência. A boa notícia vem de um estudo de Barbel Knauper e seus colegas que descobriram que o uso de imagens mentais impulsionou o benefício das intenções de implementação para os estudantes que se esforçaram para aumentar o consumo de frutas ao longo dos sete dias. Em vez de simplesmente elaborar um plano "se/então", como "se eu enxergar um suco de laranja no almoço, então, vou comprar", eles também se imaginam executando esse ato, com tantos detalhes sensoriais quanto possível. Um resultado promissor, e os pesquisadores também expressaram surpresa de porque ninguém havia pensado antes em investigar a combinação dessas duas estratégias.

Esse resultado não surpreende ninguém com formação básica em PNL. Imaginar-se "executando uma ação, com tantos detalhes sensoriais quanto possível" tem sido uma parte essencial padrão do ensaio ou da "ponte ao futuro" de qualquer mudança de comportamento. E se for bem feito, uma pessoa "impulsiva" irá, muitas vezes, escolher "impulsivamente" aquilo que foi ensaiado. (Veja o post no meu blog: Programming yourself now to remember later.) Esse estudo não relata qualquer verificação de partes opostas e a satisfação delas antes de uma ponte ao futuro final, a qual se tivesse sido feita, os resultados teriam sido presumivelmente ainda mais robustos.

Rapport não verbal e empatia.

A pesquisa sobre "neurônios espelho" estabeleceu uma base neurológica para o espelhamento não verbal de gestos e movimentos, as bases para o rapport não verbal que tem sido uma característica chave dos treinamentos de PNL desde 1970, bem como para a compaixão e "tomar o lugar de alguém." Pesquisa recente nessa área diferencia entre neurônios que somente disparam quando alguém se move acidentalmente, ou com deliberada intenção, mostrando que a percepção da intenção (que também tem sido uma grande intervenção na PNL há mais de 30 anos) tem uma base neurológica inerente.

Ressignificação negativa.

A pesquisa de Susan Clancy sobre pessoas que sofreram abuso sexual na infância descobriu que, surpreendentemente, a grande maioria não ficou traumatizada pelo fato, e daquelas que ficaram, algumas não ficaram traumatizados no momento, mas somente tempos depois, quando isso foi ressignificado como uma experiência horrível ao ouvir a opinião de outras pessoas que pressupunham que isso traria efeitos nocivos ao longo da vida. Então, um pouco do que é chamado de transtorno do estresse pós-traumático não é um eco da experiência em si, mas o resultado da avaliação da experiência após o fato -- às vezes, anos depois.

Sinestesias.

A pesquisa de John Bargh está focalizada nos "mecanismos inconscientes que estão por trás da percepção, avaliação e preferências sociais, e na busca da motivação e do objetivo em ambientes sociais complexos e realistas." Um exemplo: o entrevistador pedia que o entrevistado segurasse uma xícara enquanto lhe fazia as perguntas. A única diferença entre o grupo experimental e o de controle era a xícara que tinha café quente ou uma bebida fria. Aqueles que seguravam o café quente expressaram respostas mais positivas do que aqueles que seguravam a bebida fria. Esses experimentos envolvem as sinestesias -- efeitos da transição entre diferentes modalidades sensoriais -- nesse caso, transformando a percepção do calor físico para o calor interpessoal. A atenção nas sinestesias tem sido, por longo tempo, um elemento do treinamento de PNL -- e é também um forte apoio para fatores inconscientes não verbais no rapport, na sensibilidade e na mudança.

Autocontrole e submodalidades
(os menores parâmetros em cada uma das cinco modalidades sensoriais).

A capacidade das crianças pequenas de exercerem autocontrole quando presenteadas com marshmallows (se elas tiverem sucesso em demorar a comer, ganham outro marshmallow.) está correlacionada com o sucesso mais tarde na vida (32 anos). Quando perguntaram às crianças como elas foram capazes de retardar o consumo, elas disseram que distraíram deliberadamente a atenção na tentação olhando para outro lugar ou que ficaram fazendo outra coisa. Algumas fingiram que o marshmallow verdadeiro era apenas uma imagem plana de um marshmallow -- uma troca explícita de submodalidade que é usada em inúmeros padrões de PNL.

Resumo

Essa é apenas uma amostra muito pequena das pesquisas atuais que apoiam vários aspectos da prática e da metodologia da PNL, e a cada semana surgem novas. Existe uma série de pesquisas que apoiam os princípios da PNL, mas que não são identificadas como tal. Se todos esses trabalhos fossem reunidos em um artigo de avaliação, forneceriam um apoio bastante impressionante. Enquanto isso, alguns de nós continuam a explorar os limites daquilo que já sabemos e que podemos fazer.

O artigo original Research in NLP encontra-se no blog de Steve Andreas.

Tradução JVF, direitos da tradução reservados.

Categoria: